O ex-presidente Jair Bolsonaro, do PL, admitiu que sua declaração sobre não se importar com uma possível prisão foi um exagero. Ele afirmou que, apesar de suas palavras, não teme enfrentar seus adversários nas próximas eleições. Essa confissão ocorreu durante o 1º Seminário Nacional de Comunicação do PL, onde ele abordou a acusação de estar à frente de uma tentativa de golpe em 2022. Bolsonaro também comentou sobre a atuação de um ministro do STF, sugerindo que o objetivo seria impedi-lo de concorrer nas eleições. A Procuradoria Geral da República (PGR) apresentou uma denúncia contra ele, que pode resultar em penas de até 50 anos de reclusão. O ex-presidente se mantém firme em sua posição, desafiando as acusações.
A ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, optou por não se aprofundar no tema do medo de prisão do marido. Em vez disso, fez uma ironia sobre o STF e expressou sua insatisfação com o que considera perseguições. Ela se referiu a Jair como “ex e futuro presidente”, destacando sua crença em um retorno político. Em 2023, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) declarou Bolsonaro inelegível por um período de oito anos. No entanto, ele continua a afirmar que há possibilidades de reverter essa decisão. O vereador Carlos Bolsonaro, um dos filhos do ex-presidente, manifestou sua preocupação com a situação política do país, afirmando que o Brasil “não vive mais uma democracia” e expressando sua dor pela condição da família.
